terça-feira, 4 de janeiro de 2011

É ano novo de novo!

        O novo pode ser começado em qualquer dia, não é preciso que nos encontremos em pleno dia 31 de dezembro a dez minutos do ponteiro do relógio bater a meia-noite. Eu descobri isso esse ano que passou, e foi uma das mais ricas descobertas que já fiz em toda minha vida. Parei no começo, no meio, no final dos meses e até do próprio ano e mudei o rumo da minha vida. Não fugi, apenas desisti do que não estava me fazendo feliz e AMEI o resultado. Tente você também, não espero pelo próximo dia 31 pra fazer as mudanças necessárias à sua felicidade, MUDE, TENTE, RESOLVA-SE!


"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o! "  (Não sei quem é o autor , mas é válido a riqueza do texto.)


É isso ai, feliz Novo na sua vida!

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

A mesma outra.

     Não tenha medo se a um segundo atrás eu parecia outra e no momento seguinte já sou a mesma de antes. A vida exigiu de mim que eu fosse assim, versátil. Alternando entre mim e eu. Não fica tentando desvendar o que eu sou porque às vezes nem eu concordo comigo mesma. E porque eu não posso ser essas duas? A mesma que te dá segurança e a outra que te enche de delírios. A mesma que te irrita e a outra que é sempre tão novidade. A mesma que é pura compaixão e a outra que é pura crueldade. A mesma medrosa e a outra destemida, despudorada. A mesma que quer saber de tudo e a outra que pouco se importa. A mesma que chora por nada e a outra que ri de tudo, até da tua cara. A mesma que sempre te cansa e a outra que sempre te dá cansaço. É complicado demais lidar com alguém tão "enluarada" assim. Eu sei, dá medo. Mas querido, você não precisa me entender. Eu sou sempre a mesma, mesmo sendo outra!


Confusos? Imaginem eu! 
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010


- " Há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer. " -
Meu mestre, Mário Quintana.

domingo, 7 de novembro de 2010

Aaaaah !



Tantos sentimentos que não consigo nem saber o que realmente sinto, se é que a  essa altura ainda sinto mesmo alguma coisa. Definitivamente odeio quando não consigo organizá-los da única forma que ainda resta, que é escrevendo. 

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Minha gramática.


     Detesto vírgulas, mas também não me conformo com muitos pontos finais.   E então eu vou levando minha vida assim : sempre fechada entre parênteses, às vezes perdida entre espaços, sem saber onde dar ponto e vírgula, com poucos travessões e muita muita reticências . . . No papel também não é tão fácil, mas a vida nunca segue a regras e isso às vezes me irrita, me tira do sério porque não dá  passar uma borracha ou usar um corretivo. Virar a página também não é comigo. Pra mim há que se escrever até o último espaço que essa permite, pra dai sim começar um novo capítulo. Se minha vida fosse escrita, em matéria de redação, tiraria zero. Estaria sempre em recuperação, ou cheia de pendências. Resumindo, como manda a nova ortografia, vivo meus dias em semirreta, onde o dia seguinte não é um outro dia e sim a continuação do dia anterior (sem ponto final)


* semirreta é uma parte da reta que tem começo, mas não tem fim.

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vem?! [2]

 vai um banho de chuva ai pra lavar a alma?



                                               depois a gente pensa em como se secar! ;)


* vem ni mim feriadooooooooooooooooooooooooo!

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sábado, 30 de outubro de 2010

Vem!?

     Confessa vai, o último pedaço é bem mais gostoso, e até parece ter mesmo outro gosto do que quando  se tem a torta inteira nas mãos. É assim com todo mundo, não seria diferente logo com você.
    
      É quase aquela história de que o proibido é mais gostoso, mas  não há nada de proibido entre nós. Ou até tem mas quem vai ligar se a gente não se toca, não se vê e não se fala já faz algum tempo. Há cumplicidade entre nós. Eu respeito o nosso secreto e você também. Há cumplicidade até no nosso
silêncio. Se fosse assim só mais uma amizade visível não daria tão certo.
Afinal : ' O que é mais importante: a proximidade física ou afetiva? ( Fabrício Carpinejar)'

      O que fez você ligar numa madrugada qualquer depois de longos 8573 dias não foi uma vontadezinha qualquer não; sei que valeu muito mais do você tem vivido. E é sempre assim, o recorde não está em quantos dias conseguimos ficar sem nos falar e sim no destino que sempre aposta que vamos nos render tenha quanto tempo for.

É desleal, mas é assim que é. Eu já não quero mais pensar se é certo ou errado, só sei que quero fazer valer cada segundo. Já me despi de todo formalismo moral e estou indo ao teu encontro.

                                                                                                                                PS: me encontre logo!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

É clichê eu sei.

Mas o destino que nos uniu,

                                                         
                                            é o mesmo que nos separa.


como eu queria encontrar você.

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sábado, 23 de outubro de 2010

Carta.

Cazuza hoje me desconsertou com apenas uma pergunta que tenho certeza que já tocou na vida de todo mundo : ' pra que mentir, fingir que terminou?' A quem eu ainda quero tentar enganar? E ' que culpa que eu tenho? é só você que eu quero.'♪

Eu sei, a nossa história é digna de ser protagonizada por dois seres totalmente privados de lucidez. E é de uma total loucura tentar nos entender. Tentar entender porque sobra sentimento e mesmo assim a vida sempre faz esse joguinho com a gente e sempre acaba ganhando. E mais loucura ainda é tentar entender porque que a gente sempre se esquece ( ou fingi que se esquece ).

Mas já dizia o poeta, ' há sempre alguma LOUCURA no AMOR e há sempre um pouco de RAZÃO na loucura.' Só isso me explica muita coisa e tenho certeza de que a você também.

Você sabe tudo o que eu sinto e eu também, sinto você. Eu sinto que na aparente calmaria da sua vida, a sua alma procura a minha pra bagunçar tudo. Eu sinto que quando o céu se fecha, e quando a noite cai e mais ainda nos dias de chuva, que o seu corpo me procura. Os seus olhos já não buscam senão os meus olhos. E a sua boca?! Ah, a sua boca deixa tudo mais claro, mesmo quando nada diz.

É só desejo? Ou será um vício? Talvez loucura, quem sabe? E porque não lucidez? Eu tenho lucidez do que eu vivo! E quer saber porquê? Porque eu sou capaz de provar tudo isso somente explicando que pra isso tudo acontecer basta que eu, você e o amor exista! E é por isso que tenho autoridade pra dizer, pensar e escrever mais uma vez aquilo que por vezes já dissemos um ao outro: Te amo, me amas, eternos somos!

Mas





e enquanto isso, só me resta escrever.