terça-feira, 16 de novembro de 2010

A mesma outra.

     Não tenha medo se a um segundo atrás eu parecia outra e no momento seguinte já sou a mesma de antes. A vida exigiu de mim que eu fosse assim, versátil. Alternando entre mim e eu. Não fica tentando desvendar o que eu sou porque às vezes nem eu concordo comigo mesma. E porque eu não posso ser essas duas? A mesma que te dá segurança e a outra que te enche de delírios. A mesma que te irrita e a outra que é sempre tão novidade. A mesma que é pura compaixão e a outra que é pura crueldade. A mesma medrosa e a outra destemida, despudorada. A mesma que quer saber de tudo e a outra que pouco se importa. A mesma que chora por nada e a outra que ri de tudo, até da tua cara. A mesma que sempre te cansa e a outra que sempre te dá cansaço. É complicado demais lidar com alguém tão "enluarada" assim. Eu sei, dá medo. Mas querido, você não precisa me entender. Eu sou sempre a mesma, mesmo sendo outra!


Confusos? Imaginem eu! 
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010


- " Há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer. " -
Meu mestre, Mário Quintana.

domingo, 7 de novembro de 2010

Aaaaah !



Tantos sentimentos que não consigo nem saber o que realmente sinto, se é que a  essa altura ainda sinto mesmo alguma coisa. Definitivamente odeio quando não consigo organizá-los da única forma que ainda resta, que é escrevendo. 

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Minha gramática.


     Detesto vírgulas, mas também não me conformo com muitos pontos finais.   E então eu vou levando minha vida assim : sempre fechada entre parênteses, às vezes perdida entre espaços, sem saber onde dar ponto e vírgula, com poucos travessões e muita muita reticências . . . No papel também não é tão fácil, mas a vida nunca segue a regras e isso às vezes me irrita, me tira do sério porque não dá  passar uma borracha ou usar um corretivo. Virar a página também não é comigo. Pra mim há que se escrever até o último espaço que essa permite, pra dai sim começar um novo capítulo. Se minha vida fosse escrita, em matéria de redação, tiraria zero. Estaria sempre em recuperação, ou cheia de pendências. Resumindo, como manda a nova ortografia, vivo meus dias em semirreta, onde o dia seguinte não é um outro dia e sim a continuação do dia anterior (sem ponto final)


* semirreta é uma parte da reta que tem começo, mas não tem fim.

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vem?! [2]

 vai um banho de chuva ai pra lavar a alma?



                                               depois a gente pensa em como se secar! ;)


* vem ni mim feriadooooooooooooooooooooooooo!

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